4h da manhã. Nós. Lisboa. E um cachorro quente.

Há cá em casa um rapazito que gosta muito de fotografia. Gostar não. Gostar gosto eu, ele é fascinado mesmo. Já gastou um balúrdio na máquina (Canon não sei o quê), numa objectiva que parece um canhão (mas que diz que precisa de melhor), num tripé, e até já lhe deram um comando à distância...enfim, todo um enxoval!
Ontem, estávamos por Lisboa para um espectáculo no Teatro Villaret e à vinda, a fome apertou e muito.
Aquelas alturas em que ouvimos a barriga a queixar-se e percebemos que já são 4h da matina para ir a qualquer sítio decente...estão a ver? Foi mais ou menos isso.

Ora o senhor do tripé não resistiu à vista na marginal para mais umas experiências com a máquina, e eu não resisti a uma roullote de cachorros quentes, mesmo ali a olhar para mim. É claro que marchou logo!
Há tanto tempo que não fazia isto.
Acho que ainda estava na faculdade quando comi um "hot dog" ás tantas da madrugada. Senti-me uma miúda e soube tão bem :)



Dei comigo a tentar não pensar no cansaço e no sono, a respirar fundo o ar dos 20graus que se faziam sentir, à espera que acabassem as experiências fotográficas. Esta foi uma das pérolas que saiu daquela máquina,



E ali ficámos.
Ás 4h da manhã.
Nós. Lisboa. E um cachorro quente.