Quem me conhece bem, sabe que me encosto ao invulgar da distracção e que despassarada é o meu nome do meio. Mas sinto tudo.
Já tentei limar algumas arestas, já me tentei superar mas sou mesmo assim. E já desisti de não o ser. Meto-me por ruas e vielas e acabo sempre a rir-me de mim própria. Gosto de me sentir assim. Distraio-me à grande e perco-me de forma perfeita...sempre. Falho uma, duas e três vezes.
Já menti, já omiti. Já prometi em desespero e já jurei em euforia. Já deixei de cumprir. E senti tudo isso.
Aprendi a diverti-me no insólito dos meus dias. A lembrar-me dos não-beijos e os não-abraços, como trampolim para uma paixão que esteja do outro lado da porta. E imagino que a sinto.
Não gosto de rir "mais ou menos", não gosto de tempo "morno" ou de uma história "assim-assim". Gosto de ser intensa. E de sentir. De me rir alto durante 5 segundos e outros cinco segundos passado um bom bocado. Gosto de cair de cansaço em cima da cama, com vontade, mesmo que nem tenha aberto os lençóis. E sentir o impacto. Prefiro contar que troquei os sapatos e saí assim para a rua, do que não ter nenhum episódio para me lembrar.
Gosto de chorar com os filmes, de cantar alto nas viagens de carro e tentar disfarçar quando chego à janelinha da portagem. E sentir o que fiz.
Fecho os olhos quando danço e mordo o lábio com vontade. E sinto.
Nunca entorno pouca água, faço sempre uma bela asneira e um rio para formigas.
Quando me queimo sai-me sempre um "Ah F***-se!" e sou perita em ficar roxa de dor quando deixo o dedo mindinho na perna da mesa, e mesmo assim com força para ainda dizer outro "F***********************-seeeeee" mas mais longo. Doeu só de pensarem, aposto. Pois, eu senti-vos.
Porque ou se sente, ou não se sente.
Ou há arrepios ou não há.
Ou se morre de vez em quando em vida ou então nada vale a pena.
Se isto te descreve...somos iguais...
ResponderEliminarEntão confere...somos mesmo! ;)
EliminarAdorei :) é bom podermos ser aquilo que realmente somos e fazermos e sentirmos aquilo nos faz felizes. Mas será sempre assim? E quando nós deparamos com momentos ou situações em que o nosso eu fica contido e escondido dentro de nós ? Aí mostramos a flexibilidade que também há em todos nos e somos felizes na mesma. Mas bom bom é mesmo nessas situações rirmos-nos de nós próprios quando o nosso verdadeiro eu sai em modo de escapadela :) ups
ResponderEliminarO importante é sermos felizes em todos os momentos, excepto nos momentos em que isso nos é completamente impossível. Somos humanos, infelizmente ou felizmente, nem sei, sofrer também faz parte do nosso percurso.
Mas é tão mau bater com o dedo mindinho na mesa ou no sofá :)
Irra, dói para caneco! Assim como dói perceber que o mundo nos exige perfeição, quando todo o mesmo mundo sabe que não existe.
EliminarGostei mto! essa, é mesmo a Vânia que eu conheço... um grande beijinho
ResponderEliminarE já nos conhecemos há muuuuuuuuitos anos :)
Eliminarbeijinhos**
Ou se sente ou nao se sente.. e eu senti! Adorei :)
ResponderEliminarE eu sinto-me sempre bem em te saber por aqui!
EliminarAdorei! Ou se sente ou não se sente! Identifico-me muito com o texto!
ResponderEliminarBeijinhos
Fico contente caro Carpe, muito :)
Eliminarbeijinhos
Bom texto :) identifiquei-me muito com ele, eu também sou assim!
ResponderEliminarBeijinhos *
:))) Beijinhos Teresa!
EliminarViver com autenticidade é viver em pleno :)
ResponderEliminarBeijinho
Não diria melhor meu caro!
Eliminarbeijinho***