Ontem. Sexta-Feira. Chovia torrencialmente, as gotas que caíam eram tão fortes e violentas, que o som da chuva substituía o do rádio.
Vinha feliz da vida, preparada para o fim de semana, era SEXTAAAAA e mais nada me chateava.
Quase a chegar a casa, dou pisca para a esquerda e...puuuuum. Encolhi os ombros,franzi a testa e só pensei "Eishhhhh...que seca :( ".
Ambos os carros encostaram à berma e um senhor, desorientado e zangado consigo próprio, saía do carro a dizer "Mas a mim tudo me acontece?", com a querida esposa a acrescentar delicadamente "Magoou-se?". Com calma e porque era SEXTAAAAAA, sorri e disse: "Não, está tudo bem, acontece....não se preocupem".
Seguiu-se a papelada, a parte chata, abrigados dentro do carro e tudo se resolveu. Éincrível o peso que o carácter e a simpatia das pessoas têm nestes casos. Com pessoas sensatas, tudo é mais fácil.
Declaração preenchida e lá fui eu, a rir e calmíssima. Era SEXTAAAAAA :)
No fim do jantar e já conformada, afundei no sofá, com o livro que mais me chamou a atenção nos últimos tempos. Um livro que fala connosco, que sussurra e assobia quando passamos por ele.Que interessa se amassei o carro? O seguro existe para isso. Que interessa se chovia muito ou não? O que é que realmente nos chama a atenção? O que nos tira do sério?
Este livro.
Irresistível...verdadeiro. Acima de tudo, realista.
Um bem haja ao Eduardo Sá, que já tive o prazer de o ouvir pessoalmente (embora a voz monocórdica do senhor, seja melhor que ATARAX para dar sono).
É um livro real, de histórias reais embora adaptadas e transformadas pelo próprio psicólogo. Mas reais. Muito nós.
Relembra aquilo que, no escuro, sempre acreditamos. Nada se perde, nada se desfaz. Mesmo que não tenha sido feliz, não tenha acabado em sonho, mesmo que não dure até hoje.
Paixão é sempre Paixão. E nunca se perde. Nunca.
Olá Vânia!
ResponderEliminarTambém já li este livro, achei-o interessante, apesar de ser um bocadinho monótono mas tem algumas frases que me fizeram pensar imenso. Uma delas a mesmo que publicaste na foto acima, está simplesmente genial!
Beijinhos =)
Sim Ana, a monotonia é típica da forma de escrever dele, mas há sempre ali um ou outro ponto que desperta. E o amor, ele próprio, também passa pela monotonia :)
ResponderEliminarVai para lista por ler :)
ResponderEliminarcurtosinstantes.blogspot.com
Gosto de o ouvir na rádio. Nunca li nada dele. Se calhar vou experimentar pela dica que aqui deixas. Depois digo alguma coisa. Bj
ResponderEliminarHellooooo! Sabe tãooo bem ler afundada no sofá com a chuva lá fora :)))) hum...
EliminarOlha, como diz uma pessoa que eu cá sei, "que se 'fx' a chapa". Especialmente quando são os outros a ter culpa. Eu já arranjei muitos para-choques assim, lol, arranhava-os nos estacionamentos, mas tinha sempre 'acidentes' em que nunca era culpada... estás bem e é o que importa.
E apesar de hoje ser sábado, FINALMENTE, consegui concluir o meu perfil para FINALMENTE deixar comentários no teu blog. Ufa, às sinto-me ultrapassada... que é feito do papel e lápis?
Ainda bem que apareceste por aqui!!! Espero que te "sentes" muitas vezes na sala :)
ResponderEliminarE por falar em chuva...já choveu taaaanto hoje. E com este livro, é melhor que sol!
Um sorriso iluminou o meu rosto ao ler mas, sobretudo, ao sentir as tuas palvras e as escolhas que fizeste com o coração...Não podemos escolher as circusntâncias mas podemos escolher como reagir...Por cada minuto que nos zangamos perdermos 60 segundos de felicidade.
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