segunda-feira, 30 de julho de 2012

O belo do tremoço!


Quem disse que tudo que é bom faz mal??! Quem?!
Eu era capaz de comer destes amiguinhos todos os dias...e não é que fazem bem à saúde?
Li em fonte fidedigna que o TREMOÇO é "mais nutritivo do que o leite ou a carne, embora não os substitua.O tremoço é rico em proteínas, em vitaminas do complexo B e E, cálcio, fósforo, potássio, ferro, fibras e ácidos gordos insaturados (ómega 3 e 6). É, por isso excelente para os ossos, contribui para um bom funcionamento do trânsito intestinal, ajuda a controlar a taxa de açúcar no sangue, o colesterol e reduz o apetite.
Além disso as suas propriedades emolientes, diuréticas e cicatrizantes favorecem a renovação das células" - PIMBAAAAAS!Mai nada.

domingo, 29 de julho de 2012

Uma Aventura...


Todos nós desde pequenos temos uma certa reacção ao ouvir a palavra CASAMENTO. Eu tive sempre uma diversidade de sentimentos e opiniões, em que apenas uma coisa era certa e coerente em todos eles - ia poder comer imenso.
Numa primeira fase na infância, ouvir que íamos todos a um casamento significava rever primos e amigos das amigas das mães que só vemos esporadicamente em "modo férias" ou em escassas passagens pelo shopping. Não havia qualquer tipo de stress de última hora, porque era sempre um motivo para estrear o vestido da madrinha ou sapatos de verniz daquela sapataria de sempre. Poderíamos correr à vontade no salão de baile, que naquele dia ninguém se ia opor...era no fundo, um favor que fazíamos em afastármo-nos da mesa, enquanto surgiam histórias do leilão da liga da noiva ou como tinha corrido a despedida de solteiro de um deles.
Numa outra fase, mais tarde mas ainda jovens, ir a um casamento era a oportunidade perfeita para nos empinocarmos e podermos ir apanhar o ramo da noiva. Não antes de repararmos nas caras larocas que só se vêem nestas ocasiões e que achamos que de repente "estão tão crescidos". O vestido quase sempre é novo e começam a aparecer os primeiros dilemas de como levar o cabelo. E mais uma vez, todos concluem que até nisto os homens se safam e não têm trabalhinho nenhum.
Por fim e nesta fase adulta, ir a um casamento já requer um esquema de investigação elaborado para tentar descobrir qual a amiga que tem um vestido para emprestar ou simplesmente sapatos ou acessórios que combinem com o vestido que usamos há 5 anos num baptizado. Se o vestido já não serve, isso vai directamente para a lista de pragas rogadas antes da data do casório. Ficamos irritadas, fazemos comentários do género "Mas porque é que continuam a casar? Só dá trabalho!" ou "Eu juro que não levava a mal se não me convidassem, dava cá um jeito!", ignorando que no fim pode ser um dia bem passado.
Pelo menos para alguns...a velha saga de passarmos na casa do noivo ou da noiva, confesso que me mata. Queremos felicitar o noivo e dar um beijinho de parabéns mas...Sair do carro a arranjar o cabelo, a equilibrar nos saltos altos, a gritar para o nosso par "Vai devagar, espera por mim!" e chegar a casa do artista principal 2 horas antes do casamento, a ouvir o fotógrafo ao fundo a encaminhar todos para a foto na salinha dos pais e junto ao cortinado, mexe-me com os nervos. Principalmente, quando os vizinhos decidem aparecer e se juntam todos no mesmo espaço intransitável dos comes e bebes. Dava jeito que se lembrassem que é um T3 e que existe ar noutras divisões. Salvam-se os "momentos do croquete" onde podemos comer alguma coisa para ajudar a passar a fome e o tempo.
Não falando das quintas lindas e maravilhosas,com caminhos rústicos e com relva verdinha e espectacular para enterrar a agulha do salto alto. Adoro.
No final de contas, a festa que antecede o verdadeiro significado do casamento, é unicamente uma verdadeira AVENTURA. E depois, analisando bem, não será sempre?

(um beijinho especial à Andreia e ao Pedro, que tiveram um dia lindo e nos proporcionaram uma festa fantástica! O que interessa é que sejam e estejam felizes)

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Pablo Neruda




Porque é isto que todos nós gostávamos de fazer, dizemos a todos que o fazemos,sabemos que é difícil fazer, gostamos de dizer que é correcto fazer e escondemos de todos que raramente o fazemos.

Poema de Pablo Neruda:

"Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um feito muito maior que o simples fato de respirar. Somente a ardente paciência fará com que conquistemos uma esplêndida felicidade"

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Inveja é coisa feia!


Esta moçoila até com um porquinho em cima fica bem. Um dia ainda hei-de ver alguma foto em que a fulana esteja mal. Tarefa quase impossível, eu sei. Inveja é coisa feia, ruim, mas caramba! Senhor Jesus, se houver outras vidas, é nesta figuraça que eu tenho de encarnar OK???!!!
Atentamente, Vânia Filipa Pereira da Silva ;)

Just Believe


Todos nós já passámos por relações boas, más, tremidas, estáveis, misteriosas, estranhas,transparentes, longas, repentinas, fugazes...e aquelas com sabor a "dejá vu", a desculpa mais banal para quando não sabemos explicar porque temos tanta afinidade e confiança com alguém.Parece mais simples e mais directo dizer que "parece que já a conheço há imenso tempo".
Tenho tantos e tantos exemplos. Hoje vou falar de um em particular...não preciso de citar nomes porque sei que ela é uma leitora assídua e uma fã incondicional do que faço (esta foi só para o meu ego subir!!!), nem que seja das milhentas palhaçadas a que a habituei. Gosto de a ver rir porque também me faz bem, gosto de poder fazer as minhas expressões naturalmente mongas e trengas e mesmo assim ser levada a sério, com respeito. E isso hoje em dia, é raro.
É fácil julgar sem conhecer, difícil mesmo é ver para além do óbvio, mesmo que para nós seja transparente como água.
Para ela, nunca nada foi fácil ou transparente, nunca nada foi conquistado genuinamente, sendo apenas o que sabe ser. Criticar está mais à mão. Compreender leva mais tempo, o ritmo cardíaco fica mais morno, parece que ser condescendente não tem sal e é chato. Felizmente pude interferir nesse caminho e mostrar que nem toda a gente gosta do caminho mais fácil...eu particularmente perco-me com bons atalhos ;)
Há feitios difíceis sim...mas não serão mais difíceis os que não deixam quebrar as barreiras do desdém, os que não olham a direito?
O nosso "tempo" está no fim, mas o resto só agora começa :) Gosto muito de ti, dos dois. Just Believe!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Chapada nas Fuças


Detesto quando digo Bom dia a quem prontamente me diz "Só se for para si" (como se eu me interessasse pelas desgraças do outro lado e tivesse culpa das mesmas) ou até mesmo as pessoas que corrigem dizendo "Já é Boa Tarde!" (que é que interessa?! Porque se dão ao trabalho de corrigir? Se não almocei, é bom dia e pronto). A essas queridas pessoas, apetece-me logo aplicar a regra nº1 da falta de pachorra: uma chapada nas fuças.

Coisas Boas


Aquele momento ao final do dia, quando esticamos os braços contra o volante e nos entregamos ao tempo que falta para chegar a casa. Aquele momento lírico em que só nos ocorrem coisas boas, boas mesmo em que só pensamos:

num beijo perfeito.
num abraço.
num cappucino, a qualquer hora do dia.
no nascer do dia,enquanto seguro uma caneca de café quente.
numa surpresa inesperada, mas boa.
naquela música.
naquela fotografia.
numa chamada de longa distância.
numa flor fresca.
num mergulho.
numa boa onda.
numa caixa de supermercado sem fila.
um lugar de estacionamento mesmo à portinha do shopping.
num bom concerto.
num jantar especial.
naquelas gargalhadas.
numa borboleta, que aparece do nada.
nos meus amigos.
numa carta bonita.
numa viagem inesquecível.
numa estrada linda.
numa cama fofa.
no som da chuva lá fora.
numa tarde de sol.
nas férias... :)))

terça-feira, 24 de julho de 2012

Sala do Silêncio Cor de Rosa




Quando uma ideia faz barulho em nós, o mundo todo silencia. Esta sala não tem um sofá, tem uma poltrona. Esta sala não tem candeeiros, tem tochas. Esta sala não tem janelas, tem binóculos. Esta sala não tem televisão, tem vida :) Até já*