sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Nhamiiiiiii


Uma sugestão bem docinha e criativa, através de uma querida amiga! Temos todos que experimentar :)

Bom fim de semana!!!

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Contar até 10!


Um dia vou perceber (ou não) porque é que os homens não se dão bem a substituir rolos de papel higiénico e teimam em deixar no mesmo sítio, só com uma folhinha a servir de motivo para não terem que repor.
Imagino quantas mulheres aqui na sala se revêem nisto.

Até lá, contamos até 10 e até 20. Haja pachorra...

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Já?


Não gosto de pessoas que passam a vida a queixar-se. Não gosto das que vêem o copo sempre meio vazio e não meio cheio. Não gosto das que não têm noção do que realmente é mau e gostam de criticar até a franja que acabaram de fazer.
Não gosto, embora já não me afecte muito, que pensem que sou certinha ou ingénua, incapaz de um acto de coragem ou de rebeldia. Só e apenas porque gosto de passar entre as pingas da chuva, sem ninguém notar e sem levantar ondas.
Não gosto de juízos de valor, porque para mim só os medicamentos têm rótulo, embora admita que é difícil não acreditar nas primeiras impressões.
Não gosto que olhem por cima do ombro, que olhem com desdenho ou com olhos de ironia.
Não gosto que confundam o saber viver e saber lidar, e o não levar a tristeza para todo o lado, com falsa simpatia.
Não gosto de quem não entende nem quer entender que se recebêssemos dos outros a mesma expressão enfadonha que lhes lançamos e que defendemos com a célebre frase "Não temos que estar sempre alegres", perceberíamos a importância e a consequência do melhor sorriso que podemos dar.

domingo, 23 de setembro de 2012

The Help


Este foi o serão de ontem...e que serão!
Quando comecei a ver o filme, achei que não ia aguentar 5 minutos, estava cheia de sono e mais para lá do que para cá. Mas eis que cada minuto borbulhou em mim até ao fim, com um efeito Cleanex de encher o sofá de pequenos lenços amassados. Choro sim, sempre chorei com tudo o que me emociona. Choro à séria, mesmo, "como se tivesse morrido alguém" como diz o Pedro.
Desta vez foi especial...
O filme é um retrato sobre uma jovem mulher caucasiana, Eugenia “Skeeter” Phelan, e o seu relacionamento com duas empregadas negras durante a era americana dos Direitos civis no idos de 1960. Skeeter é uma jornalista que decide escrever um livro da perspectiva das empregadas (conhecido como The Help), mostrando o racismo que elas enfrentam quando estão trabalhando para famílias de brancos. Mas Racismo mesmo....atitudes intragáveis que não lembram a ninguém: as empregadas negras não podiam tocar na comida dos patrões, para não contaminarem, não podiam usar a casa de banho deles (usavam uma construída cá fora de propósito, como se faz com os cães), no cinema ou no Teatro existia uma porta só para as pessoas negras, longe das filas dos brancos. Ridículo. Até porque se fosse na Amadora ou na Rinchoa, as filas entupiam com tanto trânsito e a fila dos brancos seria melhor que a VIA VERDE.

Nessa época, os KKK actuavam em força e para mim, foi dos episódios mais "negros" (literalmente) da história racial. Não entendo,não concordo, não aceito e nunca aceitarei.Seja em que profissão for. Ser "doméstica" tem muito que se lhe diga e quem me dera fazer tão bem as tarefas como essas empregadas faziam.

Minha avó só tem a 1ª classe, porque naquele tempo todos tinham de ir trabalhar para ajudar em casa. Foi "servir" para uma casa ainda antes dos 10 anos...tomou conta de muitas crianças e foi muito mal tratada pelas patroas. Uma delas até lhe espetou um garfo na mão, só porque a minha avó adormeceu junto com um bebé, ao tentar que ele dormisse também. Ridículo não é? Imaginem se naquele tempo isso acontecesse com alguém negro? Possivelmente o garfo teria sido mortal.
E que temos nós assim de tão diferente deles? A estupidez, talvez. Não entendo,não concordo, não aceito e nunca aceitarei.

A 1ª criança que me veio parar às maõs quando comecei a trabalhar, era negra. Tinha 8 meses e chamava-se Andrea (sem 'i'). Era arisca, teimosa, irrequieta, mordia em todos os amiguinhos. Mas eu era louca por ela. Foi comigo que aprendeu a andar e a falar e foi a primeira vez que alguém me tinha chamado "mãe". Hoje deve ter 8 ou 9 anos e nem sei o que é feito dela. Tinha a pele escura, das mais escuras que eu vi.
Mas tinha o coração bem brilhante.

Ontem lembrei-me tanto dela e desejei que nunca apanhasse ninguém de alma escura pela frente.
Esses sim, são diferentes. E o que eu continuo louca por ela... :)

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Só isso.


Sei que tenho andado ausente e sei que muitos dos olhos silenciosos desse lado, lêem e sabem o que vou ecoando aqui na sala. Sei porque já recebo "reclamações" de falta de notícias ou texto corrido,bem como avisos de leitura em jeito de "não penses que me esqueço de ti" :)
Aqui na Blogoteca da sala, seguem-se alguns blogues, uns mais populares, outros pacíficos e low profile como este. Uns com novidades em catadupa, outros com imagens mais fashions do que a montra da Stradivarius em modo de nova colecção.
Pois bem meus caros, não tenho fotos de manifestações para mostrar (porque embora concorde com as mesmas, não tenho perfil nem paciência para me meter feita sardinha em lata num evento desses), nem de apresentações de livros, perfumes ou animais de estimação. Contudo, os últimos dias têm dado tanto ou mais que fazer...desde o trabalho que o próprio trabalho nos dá, o coração que nunca vem embora para casa porque a minha missão não é tratar de papéis mas de gente bem pequena, passando pelas saudades típicas de quem está longe, pela vontade de receber bem os amigos cá em casa e toda a logística que queremos a todo o custo cumprir, pelo excitamento de mais uma Casa dos Segredos (sim sim sim, sou fã e sim sim sim, rio-me à brava com aquilo. By the way, ainda estou em choque com aquela ave rara da Cátia Máaaaarisa!)e acabando com a satisfação de um quadro de asma agudo.
Sempre quis conhecer o Hospital do Sams...pois bem, nada melhor do que respirar que nem um passarinho, para ser recebida com injecção de cortisona, dose de Atarax e vapores que nunca mais acabavam. Um bem haja ao enfermeiro que esteve comigo e me fez rir, no intervalo da tosse que teimava em não parar. Ele não sabe quem sou e eu muito menos sei o nome dele...mas foi ele que ás 23h esteve ao meu lado, a fazer-me querer que já não via bem " e por isso vou falhar a agulha"- dizia ele. Remédio santo. Aqui a asmática riu-se, tossiu, reagiu ao medicamento e no entretanto, não sentiu a dita picadela.Ainda há pessoas assim :)

Há várias vidas, várias horas e várias coisas a acontecerem de forma diferente. Esta tem sido a minha vida, as minhas horas e as minhas coisas. Sem glamour ou episódios espectacularmente marcantes, mas mesmo assim a transformar este canto naquilo que eu sempre quis que ele fosse:

uma gota, só mais uma no meio de um oceano. Só isso.

sábado, 15 de setembro de 2012

Sugestão de Fim de Semana


Ora aqui vai uma dica beeeeeem docinha ;)

TARTE DE NUTELLA:

- Base: 1 pacote de bolacha maria + 100gr de margarina amolecida.
Triturar as bolachas e misturar com a manteiga. Forrar uma tarteira de fundo amovível e levar ao frigorifico cerca de 10 minutos.
- Recheio: 1dl de água + 100gr de açúcar + 3 claras + 300gr de Nutella.

Levar a água com o açúcar ao lume e deixar ferver durante 3 minutos. Bater as claras em castelo e juntar a calda anterior em fio mexendo sempre. Juntar a Nutella à mistura anterior e envolver delicadamente.
Colocar o recheio sobre a base já fria e levar ao frigorífico!

NHAMIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII****

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Soube bem ler isto!!!




Li e não deixei de ficar colada até à última palavra...

As pessoas manifestam-se contra o estado em que estamos TODOS metidos. Uns conseguem exprimir-se melhor do que outros. Uns usam apenas o vernáculo para a ofensa (que nesta altura é legitima e até branda pela forma como o(s) governo(s) nos têm tratado há tanto tempo, demasiado tempo. Não conheço a autora deste texto. É uma mulher, cidadã portuguesa, que expressa muito bem o que lhe vai na alma. Subscrevo tudo o que ela diz.


"Vão-se foder.
Na adolescência usamos vernáculo porque é “fixe”. Depois deixamo-nos disso.
Aos 32 sinto-me novamente no direito de usar vernáculo, quando realmente me apetece e neste momento apetece-me dizer: Vão-se foder!
Trabalho há 11 anos. Sempre por conta de outrém. Come
cei numa micro empresa portuguesa e mudei-me para um gigante multinacional.
Acreditei, desde sempre, que fruto do meu traba
lho, esforço, dedicação e também, quando necessário, resistência à frustração alcançaria os meus objectivos. E, pasme-se, foi verdade. Aos 32 anos trabalho na minha área de formação, feliz com o que faço e com um ordenado superior à média do que será o das pessoas da minha idade.
Por isso explico já, o que vou escrever tem pouco (mas tem alguma coisa) a ver comigo. Vivo bem, não sou rica. Os meus subsídios de férias e Natal servem exactamente para isso: para ir de férias e para comprar prendas de Natal. Janto fora, passo fins-de-semana com amigos, dou-me a pequenos luxos aqui e ali. Mas faço as minhas contas, controlo o meu orçamento, não faço tudo o que quero e sempre fui educada a poupar.
Vivo, com a satisfação de poder aproveitar o lado bom da vida fruto do meu trabalho e de um ordenado que batalhei para ter.
Sou uma pessoa de muitas convicções, às vezes até caio nalgumas antagónicas que nem eu sei resolver muito bem. Convivo com simpatia por IDEIAS que vão da esquerda à direita. Posso “bater palmas” ao do CDS, como posso estar no dia seguinte a fazer uma vénia a comunistas num tema diferente, mas como sou pouco dado a extremismos sempre fui votando ao centro. Mas de IDEIAS senhores, estamos todos fartos. O que nós queríamos mesmo era ACÇÕES, e sobre as acções que tenho visto só tenho uma coisa a dizer: vão-se foder. Todos. De uma ponta à outra.
Desde que este pequeno, mas maravilho país se descobriu de corda na garganta com dívidas para a vida nunca me insurgi. Ouvi, informei-me aqui e ali. Percebi. Nunca fui a uma manifestação. Levaram-me metade do subsídio de Natal e eu não me queixei. Perante amigos e família mais indignados fiz o papel de corno conformado: “tem que ser”, “todos temos que ajudar”, “vamos levar este país para a frente”. Cheguei a considerar que certas greves eram uma verdadeira afronta a um país que precisava era de suor e esforço. Sim, eu era assim antes de 6ª feira. Agora, hoje, só tenho uma coisa para vos dizer: Vão-se foder.
Matam-nos a esperança.
Onde é que estão os cortes na despesa? Porque é que o 1º Ministro nunca perdeu 30 minutos da sua vida, antes de um jogo de futebol, para nos vir explicar como é que anda a cortar nas gorduras do estado? O que é que vai fazer sobre funcionários de certas empresas que recebem subsídios diários por aparecerem no trabalho (vulgo subsídios de assiduidade)?… É permitido rir neste parte. Em quanto é que andou a cortar nos subsídios para fundações de carácter mais do que duvidoso, especialmente com a crise que atravessa o país? Quando é que páram de mamar grandes empresas à conta de PPP’s que até ao mais distraído do cidadão não passam despercebidas? Quando é que acaba com regalias insultosas para uma cambada de deputados, eleitos pelo povo crédulo, que vão sentar os seus reais rabos (quando lá aparecem) para vomitar demagogias em que já ninguém acredita?
Perdoem-me as chantagem emocional senhores ministros, assessores, secretários e demais personagem eleitos ou boys desta vida, mas os pneus dos vossos BMW’s davam para alimentar as crianças do nosso país (que ainda não é em África) que chegam hoje em dia à escola sem um pedaço de pão de bucho. Por isso, se o tempo é de crise, comecem a andar de opel corsa, porque eu que trabalho hé 11 anos e acho que crédito é coisa de ricos, ainda não passei dessa fasquia.
E para terminar, um “par” de considerações sobre o vosso anúncio de 6ª feira.
Estou na dúvida se o fizeram por real lata ou por um desconhecimento profundo do país que governam.
Aumenta-me em mais de 60% a minha contribuição para a segurança social, não é? No meu caso isso equivale a subsídio e meio e não “a um subsído”. Esse dinheiro vai para onde que ninguém me explicou? Para a puta de uma reforma que eu nunca vou receber? Ou para pagar o salário dos administradores da CGD?
Baixam a TSU das empresas. Clap, clap, clap… Uma vénia!
Vocês, que sentam o já acima mencionado real rabo nesses gabinetes, sabem o que se passa no neste país? Mas acham que as empresas estão a crescer e desesperadas por dinheiro para criar postos de trabalho? A sério? Vão-se foder.
As pequenas empresas vão poder respirar com essa medida. E não despedir mais um ou dois.
As grandes, as dos milhões? Essas vão agarrar no relatório e contas pôr lá um proveito inesperado e distribuir mais dividendos aos accionistas. Ou no vosso mundo as empresas privadas são a Santa Casa da Misericórdia e vão já já a correr criar postos de trabalho só porque o Estado considera a actual taxa de desemprego um flagelo? Que o é.
A sério… Em que país vivem? Vão-se foder.
Mas querem o benefício da dúvida? Eu dou-vos:
1º Provem-me que os meus 7% vão para a minha reforma. Se quiserem até o guardo eu no meu PPR.
2º Criem quotas para novos postos de trabalho que as empresas vão criar com esta medida. E olhem, até vos dou esta ideia de graça: as empresas que não cumprirem tem que devolver os mais de 5% que vai poupar. Vai ser uma belo negócio para o Estado… Digo-vos eu que estou no mundo real de onde vocês parecem, infelizmente, tão longe.
Termino dizendo que me sinto pela primeira vez profundamente triste. Por isso vos digo que até a mim, resistente, realista, lutadora, compreensiva… Até a mim me mataram a esperança.
Talvez me vá embora. Talvez pondere com imensa pena e uma enorme dor no coração deixar para trás o país onde tanto gosto de viver, o trabalho que tanto gosto de fazer, a família que amo, os amigos que me acompanham, onde pensava brevemente ter filhos, mas olhem… Contas feitas, aqui neste t2 onde vivemos, levaram-nos o dinheiro de um infantário.
Talvez vá. E levo comigo os meus impostos e uma pena imensa por quem tem que cá ficar.
Por isso, do alto dos meus 32 anos digo: Vão-se foder"

É isto mesmo. Tal e qual.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Odeio as Terças-Feiras :/


Poderia só ficar-me pelo título, porque hoje é só o que me apetece dizer. Odeio as Terças-Feiras, não é um bocadinho nem algo "assim assim", detesto mesmo e consigo fazer caras de enjoo bastante feias quando me lembro disso.
Digamos que é AQUELE dia da semana, em que o cabelo nunca assenta bem, apanhámos um camião à frente da estrada, num sítio com linha contínua que impossibilita ultrapassar e que só nos resta fazer o trajecto em modo de passeio turístico. AQUELE dia em que saímos mais cedo de casa para tomar cafézito, e temos de voltar atrás porque o telemóvel ficou na prateleira do hall de entrada. O dia em que as pontas dos lápis partem, em que vem a dor de cabeça e já se acabaram os comprimidos. AQUELE dia em salta o botão das calças e batemos com o dedo mindinho na esquina da perna da mesa.

AQUELE dia em que não parámos um segundo e no final, não visualizamos nada de jeito. Comum, eu sei.
AQUELE dia em que eu sei que vão ler isto, fazer aquele ar de "a quem o dizes" e voltar a fechar a janela, porque nunca conseguem escrever ou porque basta alguém descrever tal e qual o dia que passou, que parece suficiente.

Tudo isto, acreditem ou não, acontece ás Terças-Feiras...como hoje.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Os três novos 'Érres': Recomeço, Regresso, Reencontro.


É nos Recomeços que moram as maiores expectativas, as mais felizes e as mais medrosas. Opto sempre pelas primeiras, mesmo que instantes antes, me levem directamente às segundas. Sou fã do "começar do zero", da queda, do abanão e da hora H. Sou fã da inocência do 1º minuto, das tentativas ingénuas, do frio na barriga.
Recomeçar leva ao Regresso de (quase) tudo aquilo que já estava arrumado em gavetas nossas, que provocam o Reencontro de tantas outras situações que achámos que poderão, com sorte, não se repetir.
Ouvimos "Ah e tal, é a vida...tem que ser", "O que tem que ser tem mais força!", mas só nós sabemos se gostamos de voltar, de regressar ao que já sabemos e conhecemos.
Quem nunca revirou os olhos, franziu a sobrancelha ou suspirou de aborrecimento?

Possivelmente os mesmos que não sabem o sabor de uma fruta que finalmente pode ser colhida. Os mesmos que nunca morreram num abraço, se perderam numa gargalhada e na delícia de um dia bem sucedido.
Passo por este processo há quase 8 anos e são estes três Érres que fazem a minha vida acontecer.

Reciclam. Injectam sangue novo. Tudo.