quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Poupem-me.

Gosto de crianças. Trabalho com elas. Não tenho nenhuma em casa.
Gosto de as ouvir falar. Falo com elas no trabalho. Não pratico conversas infantis em casa. E acho que deve ser isso que me falta para pirar de vez...porque até agora consigo falar normalmente e sem jeitos estranhos. Se bem que eu acho que ser mãe ou pai não é ter nenhum atestado de anormalidade crónica onde muda o idioma e forma de falar.
Ouvir no shopping os paizinhos a imitar a fala dos filhos, com voz fininha e em parvonês, não sei se me dá para rir ou chorar- "qué um cuaçã com quéjinho ou fiáme? Aí qué qué!"
Por favor minha gente...eu sei que é o amor e o mimo a falar mais alto e até eu no meu modo extra meloso quase falo em "dói-dói" e "popós" e "coisa uinda da vó Maíia" mas tentem controlar-se. Ok?

Um obrigada sentido, de uma educadora "piocupada".

8 comentários:

  1. Nunca fizeram isso comigo e não hei-de fazer com filho meu...é atestado de estupidez até para a criança, como se fosse tão parva que nunca vá aprender a falar para lá do fanhosês

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  2. Os pais que procedem assim estão a ser, desde logo, maus educadores.
    Usando a tal linguagem em "parvonês", estarão a confundir as crianças. Que se pretendem bem ensinadas e a quem as palermices vocais nada ajuda, bem pelo contrário.

    E agora vou comer um 'cuaçã' ... :)

    Beijinho

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  3. Já te deixei a minha opinião no face!;) lol Tenho uma filha de 3 anos como sabes, e falar "parvonês" nunca fez, não faz e nunca fará parte da nossa linguagem!!! lol Odeio!!! :P
    Beijocas!!

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  4. Ahahahaha...também não posso com isso. Falo sempre em normalês quando falo com crianças. :)
    beijinho

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