terça-feira, 1 de janeiro de 2013

2013

Não resisto a fazer a piadinha do costume e dizer que "já não escrevia aqui desde o ano passado", algo que se traduz em pouco tempo. Ainda.
No meio de uma mesa cheia de doces e os canais entupidos de programas de Final de Ano (não que eu não goste, porque gosto e até vejo alguns, principalmente para me ajudarem a fazer a contagem para a meia-noite) a passagem do ano dá-se em menos de nada.

No último dia do ano, fui ao cinema ver a minha diva preferida, Nicole Kidman, num filme que recomendo a todos - "The Paperboy". Tem cenas bem pesadas e um vocabulário menos próprio, mas ainda assim, vale a pena. Espreitem o trailler!
Uns desejos atrás dos outros, um grito mais eufórico a confirmar a entrada do novo ano e tantas, tantas expectativas, foi logo o que veio a seguir.
O começar do zero e a mudança, tal como já disse aqui, exercem em mim um fascínio fora de série e com ele, mil e uma ideias que teimam em não me largar. A vontade de fazer tudo e mais alguma coisa...Gostava de fazer 3 viagens este ano mas pela conjuntura que se avizinha cada vez menos próspera, não me cheira que consiga. Paris-Madrid-Roma, não por esta ordem mas sim, são estes 3 destinos que gostava de conhecer. Londres e Barcelona já cá cantam e nunca é demais mais uma viagenzita. E logo eu que não tenho feito nenhuma, só mesmo em território nacional e esse até conheço bem.
Desculpem-me os mais cépticos e os mais pessimistas (que nesta altura estão a dizer que não o são, apenas se intitulam de realistas, acertei?), mas não vou falar da crise, dos impostos, dos cortes e da pouca vergonha em que anda o país. Vou só sonhar um bocadinho, antes que a Troika se lembre de cobrar por cada suspiro ou tentativa de sonhar acordado. Sei que as coisas não estão fáceis, sei que muitos já só sobrevivem e muitas lágrimas ainda vão correr. Mas temos alternativa? Temos de ir em frente, caminhar de peito aberto até não poder mais. E optimistas, persistentes. Mesmo que doa. E eu sei que dói.

Bom bom bom mesmo, seria algo inesperado. Um surpresa. Uma mudança de ventos. Podia ser já ou mais lá para a frente. Tinha mesmo era de existir, de acontecer.
Como sair de casa e encontrar isto:


E agora?
Bom 2013, silencioso e surpreendente***

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